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O que os pais podem aprender com a história dos atletas brasileiros?

Foto do escritor: Larissa MachadoLarissa Machado

Nessas Olimpíadas, acompanhei alguns exemplos de atletas brasileiros que tinham tudo para não estarem lá. Seja pela vida dura que vivem, seja pelos inúmeros obstáculos emocionais que tiveram que vencer ao longo desse difícil caminho de competições e de histórias reais de decepções. Diego Hypólito, Rafaela Silva, Isaquias Queiroz, Robson Conceição... Esses e tantos outros tiveram, ao longo da sua jovem trajetória, experiências fortes e marcantes de dificuldades, insucessos e frustrações. Essas experiências por mais duras e frustrantes que tenham sido não os fizeram desistir. Ao contrário, foram transformadas em trampolins para alcançarem suas tão sonhadas conquistas: o pódio, a medalha olímpica e o reencontro com a autoestima e a vitória!


Para isso foi necessário resiliência! Muita resiliência agregada ao desejo profundo de superação, além de muita força, foco, determinação e disciplina. Elementos fundamentais quando se deseja muito chegar a algum lugar, pois poucas coisas caem do céu e nos chegam tão facilmente, sem o necessário esforço imprimido na busca da realização dos nossos objetivos.


Além dessas características, esses atletas encontraram pessoas que lhes estenderam a mão e lhes ofereceram oportunidades. Pessoas que fundamentalmente lhes empurraram para o encontro com eles mesmos, fazendo-os acreditarem em si, dando-lhes “régua, compasso” e apoio nas horas mais difíceis, mas o caminho foram eles que tiveram que trilhar.

Como educadora e orientadora de crianças e pais, não posso me furtar da seguinte reflexão: Não deveria ser essa, verdadeiramente, a maior tarefa dos pais durante o processo educativo dos seus filhos?


Quantos pais fazem todas as vontades das crianças, preenchendo seus desejos, porque não suportam vê-las chorando? Muitos roubam as suas dores, colocando-as como vítimas nas mais diversas situações do dia a dia. Resolvem por elas seus pequenos conflitos. Não colocam limites para as suas ações e vontades. Não as ajudam a aprender a esperar. Não constroem rotina. Não permitem que se frustrem e não suportam vê-las tristes ou desapontadas. Não lhes dizem “nãos”... Esses pais são muito amorosos, mas estão ensinando  aos seus filhos o quê?


Essas condutas educativas certamente não favorecem a essas crianças desenvolverem a autoestima, serem disciplinadas e aprenderem que os sonhos se alcançam com esforço, dedicação e persistência e que, sobretudo, leva tempo, como também não ensinam o respeito pelos outros, sendo empáticas, pacientes e determinadas...

Quando questionados sobre quais características os pais desejam desenvolver nos seus filhos, na grande maioria das vezes, tenho como resposta: que sejam adultos felizes, seguros, autônomos, autoconfiantes, disciplinados, independentes, focados... No entanto, tenho claro que os procedimentos educativos que estão aplicando, não favorecerão o exercício dessas habilidades nas suas crianças.


Nunca ouvi uma família responder que desejam que seus filhos sejam homens inseguros, dependentes, mimados, egoístas, indisciplinados e imaturos... Mas não são pessoas assim que estão formando? Acredito que podemos aprender muito e nos inspirar com as histórias de vida e a trajetória esportiva dos nossos atletas brasileiros!

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