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Infinito particular

Foto do escritor: Larissa MachadoLarissa Machado


Se conectar com um filho é trazê-lo para o seu mundo e também ir ao mundo dele. Conexão é interesse, curiosidade, empatia, abertura e respeito. Uma criança pequena tem as suas especificidades, assim como tem uma criança maior e principalmente um adolescente. Querer obediência, querer que eles se adaptem a nossa vida de adultos, que se comportem como nós esperamos sem olhar a fase de desenvolvimento, o momento e as motivações é um prato cheio para o embate, afastamento e dificuldade na relação. Eles não são adultos em miniatura, precisam ser compreendidos e mediados de formas diferentes ao longo da vida. O quer dizer saber intervir de forma mais adequada respeitando a idade e o mundo da criança ou adolescente. 


Se ela está passando pela fase de auto afirmação, que quer tudo do seu jeito e transforma qualquer situação num cavalo de batalha, fazendo aquelas intermináveis birras, eu posso entrar nessa briga para mostrar-lhe quem manda e medir forças em toda disputa que ela está se lançando, gritando e chegando ao extremo (palmadas) para dizer que eu sou o adulto. Ou posso, por outro lado, pensar sobre o que pode estar acontecendo com essa criança, que fase que ela está vivendo e quais as razões que estão motivando esse comportamento. Então mostro-lhe que eu sou o adulto de outra maneira: que a entendo, que noto que ela quer fazer tudo do seu jeito, que está aprendendo a fazer escolhas e que isso é mesmo importante e legal. Fazendo essa leitura para ela elejo as escolhas que ela pode fazer (que laço que colocar no cabelo, que penteado quer fazer, onde quer se sentar na mesa, o sapato que vai usar, etc.) e a autorizo diferenciando essas escolhas das que ela não pode fazer (se vai ou não tomar remédio, o horário de dormir, ir à escola, reagir de forma hostil com as pessoas). 


O mesmo pode ser feito com os adolescentes com outras prioridades e escolhas.


Decidindo as brigas que vou bancar das que não são necessárias eu comprar, reduzo assim sensivelmente os momentos em que teremos embates. Haverá sempre o que pode ser flexibilizado reduzindo assim as brigas pelo poder. Mas também haverá sempre o que não é negociado de forma gentil e firme. 


Quando há concessões de um lado, acaba também havendo do outro. Quando há rigidez de uma lado, acaba também havendo do outro. Quando há empatia e compreensão de um lado, acaba também havendo do outro. Quando há respeito de um lado, acaba também havendo do outro. E dessa forna a conexão se estabelece e você pode olhar para seu filho, com toda a abertura para ver que lindo infinito existe nele e ele fazer o mesmo, reconhecendo o amor, a verdade e o cuidado que você tem por ele. No fundo, é tudo que ele pede!!! 

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